O Brasil de Marianne North: lembranças de uma viajante inglesa

Autores

  • Ana Lúcia Almeida Gazzola Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000300020

Resumo

A partir de reflexões sobre a mulher e a feminilidade no período vitoriano, a explosão do mercado literário no século XIX e o acesso da mulher à educação, à literatura e ao jornalismo, o texto introduz a obra de Marianne North, pintora inglesa que viajava com o objetivo de pintar a flora de outros países, particularmente a exótica flora tropical. Marianne tornou-se uma das mais famosas viajantes globetrotters de sua época, ao percorrer inúmeros países, como Canadá, Estados Unidos, Jamaica, Brasil, Teneriffe, Japão, Bornéu, Java, Ceilão, Singapura, Índia, Gales, Austrália, Nova Zelândia, Tasmânia, África do Sul, as ilhas Seychelles e Chile. No total, ela deixou registrado aproximadamente 727 gêneros (quase 1.000 espécies) de plantas, algumas bem pouco conhecidas dos estudiosos. O texto trata, pois, da dupla condição de Marianne North como pintora e como autora de relatos dos países visitados. No Brasil, por exemplo, ela viveu entre 1872 e 1873. Seu profissionalismo e objetividade a distinguem das demais viajantes do século XIX.

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Publicado

2008-09-21

Como Citar

Gazzola, A. L. A. (2008). O Brasil de Marianne North: lembranças de uma viajante inglesa. Revista Estudos Feministas, 16(3), 1031. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000300020

Edição

Seção

Artigos Temáticos