Arranjos com repetição e simulações probabilísticas: obstáculos de aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1981-1322.2019.e62783

Resumo

Ao utilizar atividades empíricas para simular problemas, parece haver alguns entraves por parte dos alunos, ao raciocinar sobre as posições inversas nos arranjos com repetição. A fim de entender o que impede alunos do Ensino Médio de contabilizar as somas de parcelas diferentes ou iguais em ordem inversa, ao estimar probabilidades, e também com o objetivo de intervir nessa problemática, planejou-se e ministrou-se um curso em uma Instituição Pública Federal. Como pressuposto metodológico, a pesquisa pautou-se na investigação ação. A coleta de dados deu-se no decorrer das aulas por meio de vídeo e audiogravação, cópia das anotações dos estudantes e registro em diário de campo dos pesquisadores. As anotações foram feitas durante e após a interação com os estudantes. Os resultados apontam que conceitos matemáticos desenvolvidos desde o Ensino Infantil podem influenciar concepções equivocadas que alunos apresentam, quando raciocinam sobre combinatória e, consequentemente, sobre probabilidades de eventos ocorrerem.

Biografia do Autor

Giselle Corrêa de Souza, Universidade Federal de Uberlândia

http://lattes.cnpq.br/0314091741278353

Leandro de Oliveira Souza, Universidade Federal de Uberlândia

http://lattes.cnpq.br/5133010305349485

Referências

Azevedo, J., Calheiros, J., & Borba, R. (2013). Problemas combinatórios inversos resolvidos por alunos do 9.º ano do Ensino Fundamental e do 3.º ano do Ensino Médio. Revista Paranaense de Educação Matemática, 2, 41-62.

Batanero, C., Godino, J., & Navarro-Pelayo, V. (1997). Combinatorial reasoning and its assessment. In I. Gal, & J. Garfield (Eds.), The assessment challenge in statistics education. Amsterdam: IOS Press.

Batanero, C., & Sanchez, E. (2005). What is the nature of high school students' conceptions and misconceptions about Probability? In G. Jones (Ed.), Exploring probability in school: Chalenges for teaching and learning (pp. 241-266). Boston, MA: Springer.

Borba, R., Rocha, C., & Azevedo, J. (2015). Estudos em raciocínio combinatório: investigações e práticas de ensino na Educação Básica. Boletim de Educação Matemática, 29, 1348-1368.

Coutinho, C., Sousa, A., Dias, A., Bessa, F., Ferreira, M., & Vieira, S. (2009). Investigação-acção: metodologia preferencial nas práticas educativas. Psicologia, Educação e Cultura, 13, 455-479.

Deitel, P., & Deitel, H. (2010). Java: como programar. Cidade: Pearson Educación.

Eizenberg, M., & Zaslavsky, O. (2004). Students' verification strategies for combinatorial problems. Mathematical Thinking and learning, 6(1), 15-36.

English, L. (1993). Children's strategies for solving two-and three-dimensional combinatorial problems. Journal for Research in Mathematics Education, 24(3), 255-273.

English, L. (2005). Combinatorics and the development of children's combinatorial reasoning. In G. Jones (Ed.), Exploring probability in school: Chalenges for teaching and learning (pp. 121-141). New York, MA: Springer.

Godino, J., Batanero, C., & Roa, R. (2005). An onto-semiotic analysis of combinatorial problems and the solving processes by university students. Educational Studies in Mathematics, 60(1), 3-36.

Lopes, C., & Souza, L. (2016). Aspectos filosóficos, psicológicos e políticos no estudo da Probabilidade e da Estatística na Educação Básica. Educação Matemática Pesquisa, 18, 1465-1489.

Navarro, V., Batanero, C., & Godino, J. (1996). Razonamiento combinatorio en alumnos de Secundaria. Educación matemática, 8, 26-39.

Pessoa, C., & Borba, R. (2010). O desenvolvimento do raciocínio combinatório na escolarização básica. Revista de Educação Matemática e Tecnológica Iberoamericana, 1(1-22).

Polaki, M. (2005). Dealing with compound events. In G. Jones (Ed.), Exploring probability in school: Chalenges for teaching and learning. New York: Springer.

Souza, L., & Lopes, C. (2011). O uso de simuladores e a tecnologia no ensino da Estocástica. Boletim de Educação Matemática, 24, 659-667.

Downloads

Publicado

2019-09-27

Edição

Seção

Edição Especial: Educação Estatística