A prática docente do professor de matemática: marcas das concepções do livro didático

Autores

  • Ademir Damázio UNESC-Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciuma

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

Esse artigo traduz alguns aspectos que marcam o papel do livro didático na formação das concepções educativas dos professores de matemática do ensino. Para tal, a referência foi aqueles adotados no ensino fundamental - 5ª e 8ª série – em escolas da cidade de Criciúma, localizada no Sul do Estado de Santa Catarina, no período de 1964 a 1996. O enfoque é a revelação das concepções no momento da mudança depois de um certo período de adoção de um determinado livro. Nesse sentido, são consideradas as características da apresentação dos conteúdos e das atividades propostas aos alunos, à luz de três categorias: conhecimento reprodutivo, conhecimento criativo-reprodutor, conhecimento emancipador, tendo como referência o conceito de potenciação e equação do 2º grau. A troca de livro didático pelo professor, no período em estudo, é impulsionada apenas pela oportunidade que proporciona os órgãos governamentais em detrimento de uma necessidade advinda da reflexão/ação sobre a prática docente. Por isso, um novo livro didático tem de apresentar características mais próximas daquele adotado anteriormente. Isso significa que a proposta educativa relacionada à Matemática que permeou e se faz presente nos meios escolares em questão é eminentemente reprodutora.

Biografia do Autor

Ademir Damázio, UNESC-Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciuma

Formado em Matemática pela Universidade do Planalto Catarinense (1980), mestrado (1991) e doutorado (2000) em Educação pela UFSC. Atualmente é professor titular da Universidade do Extremo Sul Catarinense e Membro de corpo editorial da Revista de Ciências Humanas (Criciúma).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2006-01-01

Edição

Seção

Artigos