Submissões
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Traduções
Traduções de artigos científicos relevantes para os pesquisadores da Educação Matemática.
Edição Especial: Antropologias e Educações Matemáticas: diálogos (im)pertinentes
É comum em pesquisas da área de Educação Matemática termos diálogos com outras áreas como História, Filosofia e Psicologia (apenas para exemplificar as três mais centrais). É comum em cursos de Licenciatura em Matemática disciplinas como Psicologia da Educação ou Psicologia da Educação Matemática, História da Educação, ou História da Matemática ou História da Educação Matemática, ou Filosofia ou Filosofia da Matemática, ou Filosofia da Educação Matemática. Entretanto, diálogos com a disciplina Antropologia não são tão comuns, bem como disciplinas na Licenciatura em Matemática, explicitamente relacionadas à Antropologia.
A partir dos anos 90 do século XX, investigações na área de Antropologia se dedicaram em problematizar pilares e pressupostos de pesquisas que até então eram realizadas. Sob a narrativa de uma virada ontológica na Antropologia, tendo como três de seus principais autores, Eduardo Viveiros de Castro, Bruno Latour e Philippe Descola, um esforço teórico do fazer antropológico teve como foco matrizes relacionais do pensamento e ação dos humanos (VIVEIROS DE CASTRO, 2003). Ainda com Viveiros de Castro, “[...] os discursos nativos não falam só de suas necessidades ou de suas mentes, mas principalmente de seus mundos, os quais temos de considerar reais e essencialmente distintos do nosso [...]” (p. 6). De modo sucinto, ideias e conceitos centrais de povos originários são/estão diferentes e distantes de ideias e conceitos de povos ocidentais. Logo, há uma necessidade de problematizações de projetos da modernidade que se constituem (ainda) como centro de produções de verdades e cosmovisões de mundos.
Acreditamos que esse movimento na Antropologia pode ser frutífero para investigações em Educação Matemática, pois em nossa área também acontece um movimento (por vezes ainda tímido) de colocar em suspensão pressupostos basilares do que seria a própria matemática, bem como seus atributos e adjetivações, como a neutralidade e a universalidade. Parece-nos que ainda são hegemônicas práticas de educação matemática centradas na produção de um tipo específico de sujeito.
Neste número temático serão aceitos investigações que movimentam diálogos com teorizações antropológicas. Mais especificamente, com teorizações realizadas no campo da Antropologia que fazem parte da chamada virada ontológica da Antropologia. Serão aceitos ensaios, pesquisas, fabulações, ficções, ou seja, produções, que:
- Exploram cenários de problematizações do projeto moderno de escola e de uma sala de aula de matemática;
Pproblematizam processos de domesticação dos sujeitos, da escola e da sala de aula de matemática;
- Discutam o não humano, a materialidade, o corpo e suas relações com práticas, saberes e temporalidades;
- Tragam cenários de pesquisa em educação matemática que não estejam desconectados com emergências e demandas de nossa contemporaneidade no Antropoceno, em discussões filosóficas, políticas, econômicas, ecológicas e éticas.
Nossa intenção é aglutinar uma multiplicidade de trabalhos e autores nos quais possam produzir discussões outras em diálogos com Antropologias e Educações Matemáticas.
Cronograma:
Submissão dos artigos até 30 de outubro.
Publicação do Dossiê – Fevereiro de 2024.
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