Um panorama da Filosofia da Educação Matemática
DOI:
https://doi.org/10.5007/1981-1322.2016v11nespp3Resumo
http://dx.doi.org/10.5007/1981-1322.2016v11nespp3
Este artigo foca a filosofia da educação matemática de certa perspectiva, entendendo-a como uma subárea de estudo da educação matemática. Este campo de estudo pode ser caracterizado de maneira estreita ou abrangente, de duas perspectivas: uma de "baixo para cima" (por meio de questões originadas na prática) e de "cima para baixo" (a partir da própria filosofia e seus ramos). De "baixo para cima" pode-se caracterizá-la por meio das seguintes questões: quais são os objetivos e propósitos de ensinar e de aprender matemática? O que é matemática? Como a matemática se relaciona com a sociedade? O que é aprender matemática? O que é ensinar matemática? Qual é o status da educação matemática como campo de conhecimento? Esse campo também pode ser caracterizado usando uma perspectiva ‘de cima para baixo’ valendo-se da filosofia e seus ramos. Em um primeiro olhar, pode-se destacar possíveis contribuições valendo-se da ontologia e metafísica, da estética, da epistemologia, da teoria da aprendizagem, da filosofia social, da ética, que revelam a riqueza e profundidade das contribuições da filosofia para a metodologia de pesquisa em educação matemática, assim como para os fundamentos teóricos deste campo de estudo. Ainda assim, essas duas abordagens não esgotam a filosofia da educação matemática, deixando muitas questões não respondidas, tais como: quais são as responsabilidades dos matemáticos e qual é a responsabilidade de nossa própria subárea, a filosofia da educação matemática? Conclui-se que o papel da filosofia da educação matemática é analisar, questionar, desafiar e criticar as afirmações da prática, da política e da pesquisa em educação matemática.
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