O caminho, a experiência e a aventura
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2009v43n1p265Resumo
Acompanhando o itinerário demarcado pelas palavras do título, o artigo se divide em quatro partes. Na primeira, após um prelúdio sobre os escritos de Georg Simmel, o tema do milagre do caminho como diferença do humano em relação ao animal orienta, por meio de uma interrogação histórica, um questionamento sobre o conceito de vida na modernidade. Na segunda, a questão da modernidade é desdobrada em torno do motivo da destruição ou expropriação da experiência, tal como discutido por Simmel e Walter Benjamin (entre outros). Na terceira, uma leitura de A aventura, ensaio de 1911 de Simmel, possibilita interrogar a colonialidade como condição da modernidade. Na quarta, retomando a questão da diferença entre humano e animal em relação à discussão sobre aventura, colonialidade e modernidade, esboça-se uma compreensão do conjunto das narrativas de Tarzan como exemplo paradigmático de narrativas de aventura coloniais-modernas que, ademais, articulam discursos sobre a diferença entre humano e animal.
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