Criatividade e comprometimento organizacional: suas relações com a percepção de desempenho no trabalho

Autores

  • Carlos Alberto Monsores da Fonseca UFBA - Salvador - BA
  • Antonio Virgílio Bittencourt Bastos UFBA - Salvador - BA
  • Antonio Virgílio Bittencourt Bastos UFBA - Salvador - BA

Resumo

No contexto atual, onde a regra nas organizações passou a ser a mudança, deixando cada vez mais longe a estabilidade apregoada pelos economistas neoclássicos, a criatividade, o comprometimento e uma forma adequada de estimular e avaliar o desempenho no trabalho passaram a ser não apenas desejados, mas buscados, empenhando-se as empresas em incorporá-los em sua cultura. Face à inexistência de trabalhos relacionando esses três fenômenos, buscou-se verificar possíveis relações entre o comprometimento organizacional e a percepção de estímulos e barreiras à criatividade no ambiente organizacional com o desempenho no trabalho. O estudo foi conduzido em uma empresa do setor financeiro, atingindo uma amostra aleatoriamente escolhida de 750 funcionários de agências de portes distintos em todo o país. Os dados foram coletados através de um questionário. Os resultados obtidos na investigação confirmaram a hipótese da pesquisa, indicando que, nos ambientes de trabalho em que a criatividade é estimulada e nos quais se encontram níveis significativos de comprometimento organizacional, a percepção de desempenho em relação aos pares é maior do que naqueles em que essas condições não são atendidas.

Biografia do Autor

Carlos Alberto Monsores da Fonseca, UFBA - Salvador - BA

Psicólogo clínico e organizacional, tendo concluído o mestrado em Administração pela UFBA (2001). Atualmente é Pesquisador da UFBA. Publicou 2 trabalhos em anais de eventos. Possui 11 itens de produção técnica. Participou de 14 eventos no Brasil.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos