Ser ou parecer diferente: o papel da diversidade na satisfação de equipes de trabalho

Autores

  • Katia Elizabeth Puente-Palacios UnB - Brasília - DF
  • Juliana Seidl Universidade de Brasília
  • Rafael Almeida Dutra da Silva Universidade de Brasília

Resumo

Na atualidade, o contexto empresarial é caracterizado pela globalização e por avanços tecnológicos que têm demandado o desenvolvimento de conhecimento relativo à administração e melhor aproveitamento da diversidade humana, cada vez mais presente nas organizações inseridas nesse cenário. Concomitantemente, nessas organizações as equipes de trabalho são cada vez mais utilizadas como unidades de desempenho. Essa realidade acentua a necessidade de compreensão do efeito da diversidade na satisfação das equipes de trabalho. Para tal, realizou-se um estudo empírico com dados coletados em equipes que trabalham em consultórios odontológicos. A amostra foi composta por 68 profissionais de saúde. A coleta de dados ocorreu mediante aplicação de questionários autoexplicativos, a fim de levantar informações relativas às diferenças percebidas, às diferenças reais e à satisfação com a equipe. A realização de análises preditivas revelou que a satisfação é explicada somente pela diversidade percebida (p=0,01) e não pela diversidade real (p=0,70), atingindo 9,2% de explicação da variância. Observou-se que profissionais que acreditam ser diferentes dos seus colegas de trabalho estiveram menos satisfeitos com o trabalho da equipe do que aqueles que eram “realmente” diferentes em função da idade.

Biografia do Autor

Katia Elizabeth Puente-Palacios, UnB - Brasília - DF

Graduação em Psicologia Industrial pela PUCE-Q (1989), Mestrado em Psicologia pela UnB (1993) e Doutorado em Psicologia pela UnB (2002) tendo realizado uma parte deste na Groningen Rijksuniversiteit, na Holanda. Atualmente é professor adjunto da UnB.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Artigos