Gênero e status na atribuição de afetos no trabalho: um estudo intercultural Brasil e Espanha

Autores

  • Sônia Maria Guedes Gondim UFBA - Salvador - BA
  • Marcus Eugênio Oliveira Lima
  • José Luis Álvaro Estramiana

Resumo

O artigo apresenta os resultados parciais de uma pesquisa sobre a influência de gênero e status profissional nas atribuições de emoções e afetos. Participaram do estudo 465 universitários de Salvador e Madri, sendo 279 homens e 182 mulheres, com idade entre 19 e 56 anos. Trata-se de um desenho com dois fatores do tipo 4 (Status profissional: supervisor ou líder versus empregado ou colaborador) versus 2 (gênero: homem versus mulher). Consideramos como variáveis antecedentes o gênero, o país e a condição empregatícia dos respondentes. Os dados apresentados neste artigo se referem a uma questão em que era solicitado ao respondente que escolhesse uma das cinco fotos 3x4 dos atores, que expressavam emoções básicas, e que revelasse seus afetos predominantes. O respondente, então, deveria escrever no espaço abaixo da foto que afeto estaria ali expresso. Algumas conclusões são apontadas: (i) gênero e status no trabalho influenciam nas atribuições, corroborando a hipótese da dica de contexto; e (ii) a foto de alegria atraiu mais escolhas para os supervisores do que para os empregados, principalmente no caso de brasileiros.

Biografia do Autor

Sônia Maria Guedes Gondim, UFBA - Salvador - BA

Graduação em Psicologia pelo CES-JF (1981), mestrado em Psicologia (Psicologia Social) pela UGF (1990) e doutorado em Psicologia pela UFRJ (1998). Atualmente é professora do Departamento de Psicologia da UFBA, exercendo também atividades acadêmicas na Escola de Administração e no Programa de Desenvolvimento e Gestão Social (Ciags), ambos na mesma universidade.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2008-04-30

Edição

Seção

Artigos