As interpretações do ius fetiale e a inaplicabilidade de conceitos modernos à cultura romana antiga DOI:10.5007/2177-7055.2010v31n60p225

Autores

  • Luciene Dal Ri Unijuí

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-7055.2010v31n60p225

Resumo

O artigo é de cunho historiográfico e analisa as interpretações da doutrina sobre o complexo de normas que constituem o ius fetiale a partir do século XIX, evidenciando as diferentes concepções modernas da relação entre direito e religião na Antiguidade. Como conseqüência dessas teorias, o ius fetialefoi e frequentemente ainda é tratado como estritamente religioso, não sendo reconhecido como direito, como “direito internacional”, como “direito público externo”, ou como “direito supranacional”. Observam-se, nessas linhas, de um lado a pressuposição do conceito de “Estado” e a mutilação da realidade histórica, e de outro a compreensão do universalismoromano nas especificidades da sua cultura.

Biografia do Autor

Luciene Dal Ri, Unijuí

É Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (2003), possuindo mestrado em Direito Romano pela Università degli Studi di Roma "La Sapienza" (2004) e em Estudos Medievais pela Pontificia Università Antonianum, Roma (2006) e doutorado em Direito civil-romanístico pela Università degli Studi di Roma "La Sapienza" (2009). Atualmente é professora nos cursos de graduação e de mestrado da Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul (Unijuí) e pesquisadora da Fondazione Cassamarca, Itália. Tem experiência na área de Teoria Geral do Direito, com ênfase em Direito Romano e História do Direito, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura jurídica romana antiga, antropologia jurídica e filosofia medieval.

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Publicado

2010-11-18

Como Citar

DAL RI, Luciene. As interpretações do ius fetiale e a inaplicabilidade de conceitos modernos à cultura romana antiga DOI:10.5007/2177-7055.2010v31n60p225. Seqüência Estudos Jurídicos e Políticos, Florianópolis, v. 31, n. 60, p. 225–255, 2010. DOI: 10.5007/2177-7055.2010v31n60p225. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/article/view/2177-7055.2010v31n60p225. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos