O Baudelaire de Foucault: uma silhueta furtiva e paradoxal
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2013v18n1p190Resumo
Personagem fugidio, o Baudelaire de Foucault tem uma vida ao mesmo tempo breve e notável. Breve, porque um único texto em 1984 lhe oferece um espaço de expressão consequente. Notável, porque esse texto é a ocasião de um deslocamento importante dos próprios pressupostos filosóficos de Foucault sobre as relações da subjetividade com a história. A contrapelo de um corte na história em periodos radicalmente heterogeneos, tal como o apresenta, por exemplo, As palavras e as coisas, em 1966, a silhueta de Baudelaire desenha a possibilidade da remanência, através das eras culturais distintas, de uma mesma atitude subjetiva – prova que a história da subjetividade não conhece os mesmos cortes que a história dos poderes e dos saberes.
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