As trocas simbólicas e o tempo do desaparecimento

Autores

  • Fernando Oliveira Noal UFSM - Santa Maria - RS

Resumo

Este ensaio faz parte de um esforço teórico ancorado em uma linha de reflexão/argumentação que pretende resgatar a idéia contingente da finitude humana e, com isso, desconstruir a crença totalizante na perenidade dos seres que habitam o planeta e engendrar atitudes e valores associados a uma singela existência terrena dos indivíduos. O percurso argumentativo foi construído a partir de olhares múltiplos de autores e suas idéias sobre temas relacionados ao fenômeno morte, principalmente nas áreas da sociologia, da antropologia, da psicologia, da filosofia, da medicina, da agronomia e da biologia, de alguma forma influenciadas pelas representações sociais sobre a morte, o morrer e sua contingência que se estruturam através de um viés simbólico/cultural. Ainda, associado ao tema da morte, há uma reflexão sobre a aproximação entre a morte humana (natural) e a morte dos animais (provocada e antecipada) estruturada de forma a problematizar as condutas humanas violentas em relação aos humanos e aos seres vivos não-humanos, seja na forma de preferências em torno dos hábitos alimentares humanos seja na forma direta de crueldade com os humanos e com os animais.

Biografia do Autor

Fernando Oliveira Noal, UFSM - Santa Maria - RS

Graduação em Medicina Veterinária pela UFSM (1987), mestrado em Desenvolvimento Regional pela UNISC (1998) e doutorado em Ciências Humanas pela UFSC (2005).

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

Downloads

Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos