<b>O filme 33 e as confissões contemporâneas</b><br>

Autores

  • Marlen Batista De Martino UDESC

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8951.2010v11n98p319

Resumo

Abordaremos neste ensaio a emergência de confissões na cena artística contemporânea, através da análise do filme documentário 33 do cineasta brasileiro Kiko Goifman e da obra da artista inglesa Tracey Emin. Testemunhamos a profusão de relatos em primeira pessoa no momento em que a vida e todo o peso da intimidade apresentam-se como temas essências a serem pensados. A existência passa a ser entendida como obra de arte em um pensamento que equivale vida e arte, indivíduo e artista. Na tentativa de estabelecer relações entre a psicanálise e o universo biográfico dos artistas problematizaremos os processos de subjetivação do eu quando a invenção biográfica confere novas possibilidades à arte.

Biografia do Autor

Marlen Batista De Martino, UDESC

Doutora em História, Teoria e Crítica de Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina. Membro do grupo de pesquisa Arte e Psicanálise. Professora de História e Teoria de Arte da Universidade do Estado de Santa Catarina

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Publicado

2010-05-24

Edição

Seção

Artigos