O fetiche da tecnologia e a teleologização da história: análise crítica do irracionalismo tecnológico

Autores

  • Rafael Rodrigo Mueller FAE Centro Universitário

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8951.2011v12n101p171

Resumo

O objetivo de nosso estudo foi analisar as diversas perspectivas sobre a tecnologia evidenciando um possível encadeamento histórico-ideológico entre autores considerados referências em suas apropriações acerca da tecnologia. Para tanto, tornou-se necessária a verificação sistemática da particularidade do objeto (tecnologia) em sua abstração (revisão teórica) no intuito de identificarmos o seu impacto na materialidade historicamente desenvolvida. Tendo em vista o amplo espectro que permeia a tecnologia e seus aspectos filosóficos, econômicos e sociais, tornou-se necessária a análise no âmbito ideológico que se mostra campo de disputa primordial pelo fato de tanto as vertentes pessimistas quanto as otimistas acerca da tecnologia não buscarem compreendê-la a partir de seu fundamento constitutivo ontológico. Sendo assim, o fetiche da tecnologia promovido por certos autores aqui analisados, proporciona as condições objetivas para a ‘naturalização’ do controle que o capital exerce sobre a força de trabalho, característica necessária para o processo de valorização do valor.

Biografia do Autor

Rafael Rodrigo Mueller, FAE Centro Universitário

Possui graduação em Administração de Empresas pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2000), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006) e doutorado em Educação pela UFSC (2010). Tem experiência nas áreas de Administração e Educação, com ênfase na linha Trabalho e Educação, atuando principalmente no campo de estudos: Ciência, Tecnologia e Sociedade e Sociologia das Organizações. Atualmente é professor do Programa de Mestrado Interdisciplinar em Organizações e Desenvolvimento da FAE-Curitiba.

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Publicado

2011-12-20

Edição

Seção

Artigos