Contribuições da Genealogia de Michel Foucault à Bioética: aspectos metodológicos para o estudo de dispositivos do biopoder

Autores

  • Fernando Hellmann Comitê de Ética em Pesquisa.Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL.
  • Marta Verdi Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8951.2014v15n107p158

Resumo

Bioeticista tem utilizado os aportes teórico e metodológico das obras de Michel Foucault em seus estudos. Contudo, há carência de trabalhos em bioética sobre os aspectos metodológicos da genealogia de Foucault.  O artigo tem por objetivo exibir os referidos aspectos como contribuição à bioética, sobretudo quanto ao estudo de dispositivos do biopoder. Para tanto, conceitos foucaultianos são apresentados face às precauções metodológicas. Inicia-se por uma contextualização das obras do autor, problematiza-se a passagem da arqueologia à genealogia, mostram-se peculiaridades da genealogia como método para a análise do exercício do poder e, após, discorre-se acerca da disciplina e da biopolítica como formas de exercício do poder sobre a vida (biopoder). Por fim, um exemplo de análise genealógica de dispositivos do biopoder é apresentado: trata-se da análise genealógica de preceitos éticos para pesquisa envolvendo seres humanos expressos na Declaração de Helsinque no quadro da biopolítica.

Biografia do Autor

Fernando Hellmann, Comitê de Ética em Pesquisa.Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL.

Naturólogo. Mestre em Saúde Pública. Doutorando em Saúde Coletiva. Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Marta Verdi, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

Enfermeira. Mestre e doutora em Enfermagem. Professora no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2014-12-17

Edição

Seção

Dossiê