Darwinismo y eugenesia en fantasías literarias de intelectuales argentinos de comienzos del siglo XX: Bunge y José Gabriel
DOI:
https://doi.org/10.5007/1984-8951.2014v15n107p79Resumo
El trabajo busca abordar aspectos del papel del intelectual en la Argentina del 1900, especialmente en su capacidad anticipatoria revelada en la recepción de teorías científicas. Particularmente, analiza la presencia del darwinismo social y la eugenesia en textos literarios que permiten a sus autores enunciar una toma de posición ideológica trascendente al carácter fantástico de la obra en sí. De ese modo, la trama ficcional enmascara, sin ocultar, el propósito íntimo de sobreponer a esas teorías científicas la mirada vanguardista del intelectual asumido como faro de la sociedad. Así sus reinterpretaciones entrañan una tarea didáctica dirigida a orientar la comprensión de problemas complejos. Como expresión de esta problemática, se analizarán aquí dos obras aparecidas en Buenos Aires que buscaron polemizar y abrir interrogantes allí donde la ciencia sólo advertía certezas. Viaje a través de la estirpe (1908) de Carlos O. Bunge y Farsa eugenesia (1927) de José Gabriel.
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