Molly Blooms e(m) Penélope
DOI:
https://doi.org/10.5007/fragmentos.v35i0.22764Resumo
0 episódio final de Ulysses, de James Joyce, tem sido visto como isento de estilos, constituindo uma ruptura com a inovação linguistica dos capítulos anteriores. Essa visão se deve ao formato do episódio, um monólogo sem sinais de pontuação que representa o fluxo de consciência de Molly Bloom. Alguns teóricos questionam essa aparente simplicidade estilística, mostrando-a como enganosa. 0 paralelo entre a Penélope d'A Odisseia e Molly Bloom também tem sido bastante questionado. Neste artigo, fundamentada nas teorias de Alyssa O'Brien e Ken i Ames, busco apresentar uma visão contrária a esses argumentos, sustentando a genialidade estilística do episódio "Penélope" e a identificação entre essas duas personagens femininas aparentemente antitéticas.Downloads
Publicado
2012-01-04
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os direitos autorais para artigos publicados nesta revista pertencem ao autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
Verificar Creative Commons.