Literatura e história: os discursos da memória
DOI:
https://doi.org/10.5007/29654Resumo
Este artigo pretende analisar configurações de memória em narrativas oriundas de regimes ditatoriais e evidenciar seu entrelaçamento com a construção da identidade e da subjetividade de quem narra suas experiências, relacionando-as com o período histórico. Para tanto, serão consideradas, entre outras, as teorias de Kenneth Burke sobre a literatura como ato simbólico e de Walter Benjamin sobre o conceito de história, além dos estudos sobre cultura da memória realizados por Aleida Assmann, verificando-se aspectos concernentes aos limites e funções da memória em algumas obras: Tropical Sol da Liberdade, Collin e Cassandra. A primeira é da escritora brasileira Ana Maria Machado, as duas seguintes, respectivamente, dos escritores alemães Stefan Heym e Christa Wolf, ambos da extinta República Democrática Alemã (RDA).
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