Tolstói em Fragmentos
DOI:
https://doi.org/10.5007/30450Resumo
Impressionado com a leitura de Ana Kariênina, Monteiro Lobatocomentou, em carta de 1909 a Godofredo Rangel, que Tolstói era
“grande como a Rússia”, e que o romance era “livro de gênio como
haverá pouquíssimos no mundo”. O sentimento de vastidão evocado
pelo escritor brasileiro era a norma. Colossal, gigantesco, monumental,
ressurreição de vozes épicas ou proféticas: a marca da leitura de Tolstói
perpassou a cultura mundial a partir do fim do século XIX. Houve
quem interpretasse a abundância como prolixidade, arte sem vértebra
– um ponto de vista que aguardou a virada formalista e outras correlatas
para ser desmontado. Mas a tônica foi ver no texto de Tolstói um
(no mínimo) abalador de certezas literárias, ficcionais e éticas.
Embora tenha sido, durante sua vida, uma das figuras públicas
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Publicado
2013-08-20
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Seção
Editorial
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