Melancholia ou a tristeza irradiada do Século XXI
DOI:
https://doi.org/10.5007/31957Resumo
Pretende-se inicialmente apresentar uma análise do filme Melancholia(Lars von Trier, 2011), verificando o modo como este se inscreve numa
perspectiva romântica, na qual seus diferentes elementos (música, referências pictóricas e filosóficas) contribuem para uma positivação da tristeza absoluta, estado que vai de encontro à norma e ao equilíbrio. Num segundo momento, empreender-se-à uma revisita do percurso conceitual feito pelo termo melancolia, identificando como a questão da criatividade surge já nas primeiras formulações, notadamente a classificação feita pela medicina dos Antigos, em sua acepção como doença da bílis negra. Mas o gênio inventivo do melancólico será posto em maior evidência durante o período romântico, tornando-se questão largamente explorada pelas artes, sobretudo as plásticas, vertente retomada por Lars von Trier para a construção do seu filme.
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Publicado
2014-01-10
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Seção
Artigos
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