A auto-ironia na poesia de Emily Dickinson

Autores

  • Carlos Daghlian UNESP

DOI:

https://doi.org/10.5007/fragmentos.v34i0.8839

Resumo

Emily Dickinson ironiza-se de diversas maneiras e por vários motivos. A auto-ironia atinge a sua condição de mulher, inferiorizada numa sociedade eminentemente patriarcal, de pessoa incrédula e medrosa, que sente as deficiências e a pequenez dos seres humanos, e de poeta, às voltas com a precariedade do instrumento lingüístico, quando mais se evidencia sua ironia romântica. Por tratarem dos grandes temas que ela sempre abordou, como a vida, a morte, a fé e a salvação, os poemas auto-irônicos, muitas vezes de fundo biográfico, conduzem-nos à visão irônica do mundo, mas partindo sempre da auto-ironia.

Biografia do Autor

Carlos Daghlian, UNESP

Bacharel e Licenciado em Letras Anglo-Germânicas (1962) pela Universidade de São Paulo (USP), Master of Arts (1965) pela Pepperdine University de Los Angeles, Doutor em Letras (1972) pela Universidade de São Paulo (USP), Livre-Docente (1987) e Titular (1993) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), é professor aposentado de Literatura Norte-Americana (graduação, 1967-2003) e Teoria da Literatura (pós-graduação, 1979-2006) da UNESP, câmpus de São José do Rio Preto; presidente emérito da Associação Brasileira de Professores Universitários de Inglês (ABRAPUI). p>Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2008-12-15

Edição

Seção

Artigos