"Intimate immensity" in Emily Dickinson

Autores

  • Maria Lúcia Milleo Martins Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/fragmentos.v34i0.8843

Resumo

Embora o mito de Emily Dickinson como poeta do isolamento seja amplamente conhecido, não se ajusta ao modelo de Pascal em “simplesmente sentar-se quieto no quarto”. A poeta que professa levar “uma vida de vulcão manso” parece antes confirmar a teoria de Bachelard sobre “imensidão íntima”. Imensidão, diz ele, é “o movimento do homem imóvel”. É algo a ser encontrado do lado de dentro através do poder de uma consciência imaginativa. Quando isso acontece, “estamos em outro lugar”. Juntando-se ao convite de Dickinson – “Saia a viajar conosco!” –, o itinerário desse estudo inclui rotas de “êxtase” e “evanescência” na “Cápsula do Vento / Cápsula da Mente”, “um passo de lava a qualquer hora”. Depois dessa experiência, entendemos que o isolamento para Dickinson não significa cativeiro mas “viver em Possibilidade - / Uma Casa mais justa que a Prosa” com “Aposentos de Cedros - / Impregnáveis de Olho” para o que não há limites.

Biografia do Autor

Maria Lúcia Milleo Martins, Universidade Federal de Santa Catarina

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Paraná (1973), mestrado em Letras / Inglês e Literatura Correspondente pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992) e doutorado pela University of Massachusetts / Amherst (1998). Concluiu pós-doutorado na University of Toronto em 2006. Atualmente é Professora Associada do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Estrangeiras Modernas, atuando principalmente em: poesia moderna e contemporânea em língua inglesa, estudos culturais e comparados.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2008-12-15

Edição

Seção

Artigos