Evolução da fronteira agrícola no centro-oeste do Mato Grosso

Autores

  • Messias Modesto dos Passos UNESP - Presidente Prudente - SP
  • Vincent Dubreuil Université Rennes , COSTEL-LETG, UMR 6554 CNRS
  • Robert Bariou Université Rennes , COSTEL-LETG, UMR 6554 CNRS

Resumo

No centro-oeste do Mato Grosso, a colonização agrícola se
organizou nos anos 60 seguindo um modelo de desenvolvimento ilustrado pelos municípios de Tangará da Serra, Diamantino e Campo Novo do Parecis. Em 1966, a colonizadora SITA (Sociedade Imobiliária Tupã para Agricultura) deu início a colonização efetiva de Tangará da Serra e a implantação dos primeiros colonos. É a época dos cafezais: 3 a 4 milhões de pés plantados nas pequenas propriedades. Logo, as pastagens substituem o café, cuja espécie não era bem adaptada à região. A partir de 1970-75, as grandes firmas multinacionais se implantam no centro-oeste do Mato Grosso: fazendas de pecuária em Tangará da Serra; latifúndios com produção mista pecuária/culturas comerciais na Chapada dos Parecis, no norte do município de Tangará e nos municípios de Diamantino e Campo Novo. A interpretação das imagens de satélite mostra como as paisagens rurais se prestam como indicadores da evolução da colonização
agrícola na região.

Biografia do Autor

Messias Modesto dos Passos, UNESP - Presidente Prudente - SP

Graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1972), mestrado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1981) e doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1988). <p>Mais informações: <a href= "http://lattes.cnpq.br/5110893809183033" target="_blank">Currículo Lattes - CNPq.</a>

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Publicado

2006-01-01

Edição

Seção

Artigos