Usos e formas de apropriação da terra na Ilha de Santa Catarina

Autores

  • Nazareno José de Campos UFSC

Resumo

Os usos e direitos sobre a terra na Ilha de Santa Catarina seguem características espaciais e jurídicas que são comuns ao Brasil. Nesse sentido, o regime de terras que sempre dominou no país foi a posse, favorecendo um número considerável de pequenos produtores, ex-escravos, índios destribalizados, entre outras categorias. Porém, após meados do século XX, a medida que a industrialização e a urbanização passa a dominar o cenário econômico-social nacional, as áreas litorâneas (aí incluídas as ilhas costeiras) se valorizam fortemente, em especial após 1970, com o desenvolvimento do setor turístico. Assim, aprofunda-se a luta entre as tradicionais populações litorâneas e ilhoas e interesses de diversas ordens, para os quais, a terra possui apenas valor mercantil, qual seja, torna-se “um bom negócio”.

Biografia do Autor

Nazareno José de Campos, UFSC

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1980), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1989) e Doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (2000). Em 2007 realizou Pós-Doutorado na Universidade dos Açores. Atualmente é Professor Associado I da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem atuado com maior ênfase nas áreas de Geografia Regional (em especial Geografia de Santa Catarina e Geografia da América Latina), além das áreas de Geografia Agrária e Geografia Histórica, com ênfase a temas ligados a formas de uso comum da terra e demais bens naturais; e caracterização e dinâmica sócio-espacial de "populações tradicionais".

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Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

Artigos