Por um estudo da evolução da vegetação: da pirãmide ao NDVI

Autores

  • Messias Modesto dos Passos UNESP - Presidente Prudente - SP

Resumo

O presente artigo, pretende demonstrar que é válida a
premissa de premiarmos, na análise paisagística, os dados
"elementares" - aqui entendidos como a identificação científica
das espécies vegetais componentes das formações vegetais de
floresta e de cerrado -, com a visão atualizada e ampliada,
fornecida pelas imagens de satélites. No sentido de chamarmos a atenção para a contradição interna da Geografia Fisica - sintética no seu objeto, ela nao o é, freqiuêntemente, no seu método -, explicitamos parte das contribuições de La Blache e de G. Bertrand, para sustentarmos esse pressuposto. A partir dessa reflexão teórica-metodológica, mostramos como a análise de um elemento da paisagem (a vegetação) pode ser efetuada no sentido de compreender-se o elemento (as espécies vegetais) e o conjunto (a formção vegetal), tomando como referência duas formações vegetais tropicais: a floresta e o cerrado. Nos partimos da contribuição da fitossociologia/pirâmides, portanto, deixando a margem a fitogeografia mais descritiva e, mais ao feitio das
abordagens lablachianas. Para conc1uirmos este esboço,
explicitamos as estratégias que devem ser adotadas para se chegar ao NDV! - Normalized Difference Vegetation Index - e,
finalmente, como os dados de terreno, obtidos a partir dos
levantamentos fitossociológicos, e os dados digitais, obtidos a
partir das imagens de satélite, devem ser superpostos para
alcançarmos maior precisão nos estudos sobre a evolução da
vegetação .

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Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

Artigos