Araranguá: expansão e plano urbano

Autores

  • Margareth de Castro Afeche Pimenta UFSC

Resumo

Araranguá sempre se colocou, de alguma forma, como ponto
de centralização do sul catarinense. De centro de abastecimento de tropas militares de área litigiosa entre Portugal e Espanha, passa a ser lugar de conexão na rota do gado entre Morro dos Conventos e Curitiba a caminho do ciclo aurífero mineiro. A pequena vila recebe, na perspectiva de se transformar em cidade, o plano urbano do engenheiro Mesquita, concebido como composição de idéias urbanísticas entre os traçados ortogonais da colonização portuguesa
e o novo espírito conceptivo de generalização das grandes
perspectivas, preconizado no final do século passado. Ao longo de sua história, um movimento contraditório entre coerência
morfológica e especulação imobiliária fragmentam a malha urbana sem, no entanto, conseguir destruir, integralmente, os traços originais da estruturação urbana. A cidade das avenidas necessita, atualmente, buscar a reconciliação com sua história, no sentido de recuperar sua memória identitária, nitidez espacial e o próprio sentido da vida urbana.

Biografia do Autor

Margareth de Castro Afeche Pimenta, UFSC

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1977), mestrado em Géographie de l'Aménagement et d'Urbanisme - Universite de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1988), mestrado em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984) e doutorado em Géographie de l'Aménagement et d'Urbanisme - Universite de Paris IV (Paris-Sorbonne) (1991). Atualmente é associado ii da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Planejamento Urbano e Regional, com ênfase em Teoria do Planejamento Urbano e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: espaço urbano, Grande Florianópolis, plano diretor, memória urbana, assentamentos de baixa renda e espaço industrial.

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Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

Artigos