Panorama brasileiro da relação entre leptospirose e inundações

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2020v35n75p711

Resumo

A leptospirose é uma das doenças de veiculação hídrica que mais preocupam o setor de saúde no Brasil. Portanto, o objetivo deste artigo foi, por meio de levantamento de trabalhos existentes, identificar, analisar e descrever os fatores socioeconômicos, ambientais e climáticos que podem estar diretamente relacionados ao aumento dos casos de leptospirose. Por meio de pesquisa nas bases de dados de periódicos CAPES e LILACS, o presente trabalho selecionou 43 artigos que trataram de leptospirose e inundações no Brasil. A maior parte desses trabalhos relacionou a ocorrência de eventos hidrológicos extremos ao aumento do número de casos de leptospirose; os demais trabalhos relacionam outros fatores como acúmulo de resíduos, falta de drenagem urbana, atividades laborais, entre outros

Biografia do Autor

Francisco Carlos Portela, Programam de Pós-Graduação em Desastres Naturais. Universidade Federal de Santa Catarina,

Possui graduação em GEOGRAFIA pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (2001) e Mestrado em Gestão de Riscos e Desastres Naturais pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde. Tem experiência na área de Geografia, atuou como Coordenador do Vigidesastres em Santa Catarina por nove anos, na Gerência em Saúde Ambiental, tendo desenvolvido diversas atividades técnicas e pedagógicas na área de Saúde em Desastres no estado, realizando ao longo desses anos, diversos cursos voltados para essa área. Atuou também na Gerência de Zoonozes do estado. Atualmente retornou para a Gerência em Saúde Ambiental, fatores não biológicos, no Programa de Qualidade da Água para Consumo Humano.

Masato Kobiyama, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Pesquisas Hidráulicas

Possui graduação em Ciências Especiais - Kyoto Educational University (1985), especialização em Controle de Erosão - Kyoto University (1988), mestrado em Ciência Florestal - Tokyo University of Agriculture and Technology (1991) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1994). Trabalhou em Gana no período de 1985 - 1987 como voluntário no serviço de JOCV/JICA. Como docente, trabalhou na Universidade Federal do Paraná (UFPR) no período de 1996 - 2002, e na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no período de 2002 - 2013. Atualmente é Professor Titular do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) também coordenador do Grupo de Pesquisa em Desastres Naturais (GPDEN) no IPH-UFRGS. Seu interesse profissional é: desastres naturais, balanço hídrico, zona ripária, monitoramento, e bacias-escola. 

Roberto Fabris Goerl, Departamento de Geociências. Universidade Federal de Santa Catarina

rofessor de Cartografia da Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Geociências. Também já atuou como professor de Topografia e Elementos de Geodesia da Universidade Federal de Santa Catarina - Campus Curitibanos (2015 a 2017) Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005), Mestrado em Geografia pela Univerisdade Federal de Santa Catarina (2010) e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (2014). Tem atuado nos seguintes temas: desastres naturais, inundações, escorregamentos (debris flow), hidrogeomorfologia, risco, perigo, vulnerabilidade, cartografia de risco, modelagem de evolução da paisagem e monitoramento de processos hidrogeomorfológicos.

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Publicado

2020-06-09

Edição

v. 35 n. 75 (2020)

Seção

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