Análise das áreas queimadas e das emissões dos gases do efeito estufa no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro – Santa Catarina

Autores

  • Gabriel Pereira INPE
  • Nelson Jesus Ferreira Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • Elisabete Caria Moraes Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • Francielle da Silva Cardozo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • Saulo Ribeiro de Freitas UFRN

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2009v24n47p113

Resumo

 

O objetivo principal deste trabalho é analisar as queimadas no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro - Santa Catarina (SC) e estimar a quantidade de gases do efeito estufa emitidos neste processo. Utilizaram-se imagens do sensor CCD do China-Brazil Earth-Resources Satellite (CBERS 2 e CBERS 2B) e do Thematic Mapper (TM) do Landsat 5. A partir da metodologia do Intergovernamental Panel on Climate Change (IPCC) estimou-se que em oito anos (2001 a 2008) foi exposta à queima uma área correspondente a 1273 campos de futebol, liberando para a atmosfera aproximadamente 13.000 t de dióxido de carbono (CO2), 525 t de monóxido de carbono (CO), 20 t de metano (CH4), 7 t de óxido nitroso (N2O) e 250 t de óxido nítrico (NO) + dióxido de azoto (NO2). Além disto, verificou-se uma redução nos valores de albedo, reflectância no visível e no infravermelho solar na área queimada de 83%, 50% e 80%.

Biografia do Autor

Gabriel Pereira, INPE

Possui graduação em Geografia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2004) e técnico em Meteorologia pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina - CEFET/SC (2005), mestrado no curso de Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Atualmente, é bolsista de doutorado em Sensoriamento Remoto na mesma instituição onde desenvolve trabalhos com queimadas, poluição e doenças do trato respiratório. É colaborador do Grupo de Modelagem da Atmosfera e Interfaces (GMAI) do CPTEC/INPE, onde desenvolve pesquisas para quantizar a emissão de queimadas a partir de dados de sensores orbitais e da energia radiativa do fogo. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto, atuando principalmente nos seguintes temas: geoprocessamento, sensoriamento remoto, clima urbano, ilhas de calor e radiometria.

Nelson Jesus Ferreira, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Possui graduação em Física pela ex Fundação Educacional de Bauru, atual Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho , mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e doutorado em Meteorologia - University of Wisconsin - Madison . Atualmente é pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia Sinótica, atuando principalmente nos seguintes temas: climatologia, satélites meteorológicos, e nebulosidade. É o atual Presidente da Sociedade Brasileira de Meteorologia.

Elisabete Caria Moraes, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Possui graduação em Licenciatura Em Física pela Universidade Federal de Viçosa (1980) , mestrado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1986) e doutorado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2002) . Atualmente é Tecnologista Senior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Tem experiência na área de Geociências , com ênfase em Meteorologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Processos de Transferência Radiativa, biosphere and atmosphere interaction, global radiation, radiative balance, climate change.

Francielle da Silva Cardozo, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Possui curso técnico em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - IFET/SC (2004). Possui graduação em Geografia pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC (2005). É mestre em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2009). Atualmente é bolsista PCI-DTI-7D do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE (2009).

Saulo Ribeiro de Freitas, UFRN

Doutorado em Física pela Universidade de São Paulo (1999). Atualmente é Pesquisador Associado do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (INPE) e Professor da Pós-Graduação em Meteorologia e Ciência do Sistema Terrestre do INPE e do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Clima da UFRN.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos