Caracterização da dinâmica espectro temporal florestal e da cana-de-açucar no município de Itapemirim, ES

Autores

  • Ivo Augusto Lopes Magalhães UFES
  • Alexandre Cândido Xavier UFES
  • Alexandre Rosa dos Santos UFES

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2013v28n56p183

Resumo

 

O propósito deste estudo foi analisar a dinâmica vegetal da floresta estacional submontana, floresta estacional semidecidual e cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) variedades RB 86-7515 e SP 83-3250 por meio do Índice de Vegetação da Diferença Normalizada - NDVI para o período compreendido entre 1984 a 2011. A metodologia consistiu na obtenção das imagens por meio do catálogo eletrônico de imagens do INPE. Posteriormente as imagens passaram por um Processamento Digital de Imagem expresso na seguinte sequência metodológica: Mosaico, Registro, Correção atmosférica, transformação para reflectância bidirecional e imagens NDVI’s. Utilizou-se o teste não-paramétrico de Wilcoxon com P-value a 1% de probabilidade para distinguir se os valores médios de NDVI’s se diferiram estatisticamente em comparação aos valores médios da floresta semidecidual relacionados a submontana e dois talhões de cana-de-açúcar para a mesma variedade. Como resultados obteve-se que o maior valor de NDVI foi 0,92, sendo mensurado na floresta estacional submontana na imagem com data de 08/02/2010. A floresta estacional semidecidual apresentou o menor NDVI com valor de 0,43 na imagem com data de 13/05/1992. Embora, constatou-se um valor atípico de NDVI para vegetação densa, não foi encontrado sinal de desmatamento do bioma, os baixos valores de NDVI podem ser explicados pela presença intensa do fenômeno El Niño, pois este fenômeno proporcionou um período brusco de estiagem para os anos de 1991/1992 no Estado do Espírito Santo. Nas condições em que os estudos foram realizados, a análise dos resultados permitiu-se apresentar as seguintes conclusões, por meio do NDVI multitemporal foi possível discriminar a dinâmica da vegetação, ganho, perda de biomassa verde, manejo e o ciclo fenológico das duas variedades de cana-de-açúcar.

Biografia do Autor

Ivo Augusto Lopes Magalhães, UFES

oficial da Marinha do Brasil, Engenheiro Ambiental, Mestre em Sensoriamento remoto pela UFES

Alexandre Cândido Xavier, UFES

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Sensoriamento remoto.

Alexandre Rosa dos Santos, UFES

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Meteorologia.

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Publicado

2014-04-15

Edição

Seção

Artigos