A política externa da Federação Russa: recursos energéticos como vetor, Gazprom como instrumento

Autores

  • Franco Tomassoni Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2013v28n56p7

Resumo

 

O contexto geopolítico contemporâneo vive uma fase de profunda mutação. Novos países questionam profundamente a configuração unipolar que se criou após a fim da assim chamada “Guerra Fria”. A emersão de novas potencias econômicas e de estados que procuram um desenvolvimento autonomo é hoje um facto evidente. A fortalecer esta tendência está a criação de aliançais inter-estatais tanto regionais como a nível global (BRICS). Neste quadro a Federação Russa tem um papel central, e depois da década dos 90, que a viu ocupar um papel mundial de segundo ordem, volta a ser uma potencia reconhecida em nível planetário. Os instrumentos desta subida são: separação entre negócios privados e interesses estatais e fortalecimento do papel das empresas publicas; consolidação da própria presença na região; utilização dos próprios recursos energéticos (tirado das mãos dos privados) para financiar a própria economia e fortalecimento de aliançais com vários países e potencias econômicas nas varias regiões do mundo

Biografia do Autor

Franco Tomassoni, Universidade Nova de Lisboa

Membro da Associação Marx 21 – Itália. Mestrando em relações internacionais na FCSH – Universidade Nova de Lisboa – Lisboa, Portugal

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Publicado

2014-04-15

Edição

Seção

Artigos