Análise do uso e cobertura do solo dos promontórios costeiros do litoral centro-norte de Santa Catarina

Autores

  • Taciana Ziembowicz Fundação Municipal do Meio Ambiente de Brusque
  • Rosemeri Carvalho Marenzi Universidade do Vale do Itajaí.
  • Helia del Carmen Farías Espinoza Universidade do Vale do Itajaí.

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2014v29n57p43

Resumo

 

Os promontórios costeiros no litoral centro-norte catarinense estão isolados pela urbanização e mar, estes tem grande relevância na conservação da biodiversidade, por serem remanescentes do Bioma Mata Atlântica. Por isso, objetivou-se analisar o uso e cobertura do solo nos promontórios costeiros de Penha, Itajaí e Balneário Camboriú. Neste artigo foram georeferenciadas e geoprocessadas as imagens de satélite no SPRING 5.1.5, conjuntamente com as saídas de campo para confirmação dos dados. Resultou em mapas temáticos com as informações da configuração da paisagem desses promontórios costeiros. Foi possível perceber a ausência de Floresta Ombrófila Densa Clímax em dois promontórios, em Balneário Camboriú e Itajaí, isto se deve as diferentes ocupações que ocorreram ao longo da história dos municípios. Além disso, pode-se concluir que a perpetuidade da biodiversidade é prejudicada pela fragmentação entre os três promontórios pela ausência de corredores e a presença de urbanização, tais como a BR-101, Interpraias e conurbação urbana.
Palavras-chave: Paisagem, Promontórios Costeiros, Fragmentação

Biografia do Autor

Rosemeri Carvalho Marenzi, Universidade do Vale do Itajaí.

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1985), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1996) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2004) na área de Conservação da Natureza. Tem Curso de especialização em Manejo de Áreas Silvestres e Áreas Protegidas pela Colorado State University. Atualmente é professor titular da Universidade do Vale do Itajaí. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Conservação de Áreas Silvestres, atuando principalmente nos seguintes temas: conservação da biodiversidade, unidades de conservação, ecologia da paisagem, ecologia florestal, recuperação ambiental e percepção ambiental.

 

Helia del Carmen Farías Espinoza, Universidade do Vale do Itajaí.

Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental pela UNIVALI, Pós-graduada em Sensoriamento Remoto e SIG pelo INPE graduada em Cartografia - Universidad Tecnologica Metropolitana (1990). Foi professor de geografia de Ensino Médio na Educação de Jovens e Adultos da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), atualmente trabalha no Laboratorio de Conservação e Gestão Costeira na UNIVALI. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto, atuando principalmente nos seguintes temas: SIG e procesamento digital de imagens e fotografias aéreas para aplicações em planejamento urbano, ecologia da paisagem, uso e cobertura do solo, gerenciamento costeiro, mapeamento e análise temporal de manguezais, análise das relações entre captura e dados de temperatura superficial do mar (TSM). Ministrou as disciplinas de Percepção da Cor e Cartografia Geral no curso de Cartografia da Universidade Tecnológica Metropolitana do Chile, é professora de graduação da disciplina de Imagem Digital na UNIVALI desde 2009. Ministra minicursos e Palestras que tem como tema principal as aplicações do Sensoriamento remoto e a utilização dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e GPS. Trabalha em projetos com comunidades tradicionais, e é representante da UNIVALI na Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Santa Catarina (CIEA/SC), no Conselho Municipal de Meio ambiente (CONSEMA) e no Grupo de trabalho da Bacia Hidrográfica RH7,  faz parte do PAN manguezal na área de Mapeamento. E atua em Projetos de Pesquisa junto a UNIVALI e a Universidade Federal de Espirito Santo, UFES, projeto financiado pelo FUNBIO.

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Publicado

2014-10-15

Edição

Seção

Artigos