Sentido e organização do trabalho das quebradeiras de coco no Bico do Papagaio, Tocantins

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2017v32n63p229

Resumo

 

As mulheres da região do Bico do Papagaio, no norte do Estado do Tocantins, foram os sujeitos desse estudo. A pesquisa foi realizada no período de março de 2011 a setembro de 2014. O Bico do Papagaio passou a ter conflitos agrários desde as décadas 1970 e, como resistências, um dos movimentos foi fortalecido pela luta do Padre Josimo e companheiras, como as mulheres quebradeiras de coco. Estabelecemos uma leitura do trabalho, com ênfase na quebra do coco pelas mulheres e a sua resistência no território. Utilizou-se como metodologia a pesquisa qualitativa, com entrevistas semiestruturas bem como uma descrição do ambiente e seus principais aspectos socioespaciais, destacando a dimensão temporal dos fatos e sua relação direta com os sujeitos pesquisados. A persistência destas mulheres quebradeiras de coco na garantia dos babaçuais permitiu a existência desta prática por mais de 40 anos no Tocantins.

Biografia do Autor

Eliseu Pereira de Brito, Universidade Federal do Tocantins Professor Assistente II

Possuí Bacharelado em Geografia e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins. É mestre em Geografia pela Universidade Federal da Grande Dourados. Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Líder do Grupo de Pesquisa GEGATO - Grupo de Estudos Geográficos da Amazônia e Tocantins, Pesquisador do Núcleo de Estudos Urbanos, Ágrarios e Regionais - NURBA/UFT. Desenvolve pesquisa sobre a formação territorial do Norte Goiano / Estado do Tocantins. Atualmente é Professor Assistente do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins - Campus de Araguaína.

Maria Geralda de Almeida, Universidade Federal de Goiás Professora Titular

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado e doutorado em Geografia pela Université de Bordeaux III, pós doutorado em Geografia Humana pela Universidad de Barcelona, em Geografia Cultural pela Université Laval, Universita Degli Studi Di Genova e Universite de Paris IV Paris-Sorbonne. Foi presidente da Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE) de 2009 a 2011. Atualmente é professora colaboradora da Universidade Federal de Sergipe, professora titular da Universidade Federal de Goiás onde é pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas das Dinâmicas Territoriais-LABOTER, e no CNPq, o Grupo de Pesquisa Geografia Cultural: territórios e identidade . Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: manifestaçoes culturais, turismo, territorialidade, sertão. Redes nas quais participo: NEER- Núcleo de Estudos sobre Espaço e Representações. 18 pesquisadores de 12 instituições brasileiras. RETEC- Red internacional de estúdios de território y cultura.- Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, França, México, Peru,Venezuela RELISDETUR- Red latinoamericana de innvestigadores em desarrollo y turismo- Argentina, Brasil, Chile,Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México. RIEF - Red Internacional de Investigadores en Estudios de Fiesta, Nación y Cultura. RIEF-. Una Red con más de 150 investigadores de varias naciones. GI-1871: Grupo de Investigación de Análises Territorial, da universidad de Santiago de Compostela-Espanha.

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Publicado

2017-07-06

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Seção

Artigos