Barragem Norte e suas influências socioespaciais no Município de José Boiteux – SC: um olhar sobre as comunidades atingidas

Autores

  • Marcia Fusinato Barbosa Athayde Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • Pedro Martins Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2017v32n64p110

Resumo

Este artigo apresenta parte de uma pesquisa cujo objetivo foi identificar as influências da implantação da Barragem Norte na formação socioespacial em José Boiteux - SC. A obra integra o complexo de barragens de contenção de enchentes no Vale do Itajaí. Foi construída no último quartel do século XX. Seu lago de contenção atinge terras de uso agrícola e terras indígenas situadas no alto curso do Rio Itajaí do Norte, na Bacia do Itajaí. O tema é abordado a partir da percepção de que a construção de barragens é realizada com diferentes fins, mas sempre influenciam as comunidades atingidas e causa efeitos globais sobre elas. O referencial teórico apoia-se na perspectiva geográfica de formação socioespacial (M. Santos) e a discussão do tema respalda-se em: Santos (1987; 1997); Müller (1987), Martins (1995) e Fraga (1997; 2005). Caracteriza-se como pesquisa qualitativa realizada com base em fontes documentais e entrevistas com pessoas das comunidades atingidas. O universo de pesquisa corresponde ao município e o recorte temporal compreende o período entre 1976 e 2016. Os resultados obtidos revelam que os efeitos da obra influenciaram e influenciam as comunidades locais e o município como um todo.

 

 

Biografia do Autor

Marcia Fusinato Barbosa Athayde, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Graduada em Geografia pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Especialista em Gestão de Recursos Hídricos em Áreas Urbanas. Especialista em Gestão, Supervisão e Orientação Escolar.  Mestranda do Curso de Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental - MPPT/UDESC.

Pedro Martins, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

É Professor Associado da Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC. Tem doutorado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2001) e atua como professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental/ PPGPLAN. É membro da Associação Brasileira de Antropologia/ABA e Diretor Científico do Instituto Egon Schaden /IES. Coordena o Grupo de Pesquisa Práticas Interdisciplinares em Sociabilidades e Territórios - PEST/UDESC. Atua, principalmente, nas áreas de Antropologia rural e história da Antropologia.

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Publicado

2017-09-18

Edição

Seção

Artigos