Estudo da associação entre óxidos de nitrogênio e concentração de ozônio com parâmetros meteorológicos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2018v33n68p164

Resumo

O presente estudo investiga as relações das medidas tanto da concentração de ozônio (O3) como de óxidos de nitrogênio (NOx = NO + NO2) em função das condições meteorológicas para a atmosfera de Campo Grande, MS, no período compreendido de janeiro a dezembro de 2015. Variações diurnas e sazonais de poluentes gasosos foram investigadas e comparadas usando os resultados da análise de séries temporais. Os ciclos diurnos de O3 e de NOx se relacionam inversamente com o O3 superficial, que apresenta picos ao meio dia, e menores concentrações noturnas. Os resultados mostram que as concentrações máximas de O3 e oxidantes (Ox = O3 + NOx) em Campo Grande geralmente aparecem no início da tarde, por volta das 15:00 horas. A variação diária das concentrações de NO mostra um ciclo muito claro com dois picos, um aparecendo por volta das 07:00 e outro às 11:00 horas. No nível mais baixo, o NO2 é o principal componente do NOx, enquanto o NO domina a maior taxa de mistura. Fortes correlações positivas foram observadas entre o O3 com a temperatura e a radiação solar, e com forte correlação negativa com a umidade relativa do ar, durante o período estudado.

Biografia do Autor

Amaury De Souza, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Graduado em fisica(UFSCAR), mestrado em meteorologia(UFV), doutorado em tecnologias ambientais(UFMS), professor associado (UFMS)

Flavio Aristone, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Flavio Aristone. Doutorado em Doctorat en Génie Physique pelo Institut National des Sciences Appliquées de Toulouse, França. Professor Titular na UFMS, Brasil

Ana Paula Garcia, Pesquisadora de pós-doutorado na UnG | Geociências | SIG | Geoprocessamento Universidade Guarulhos

Bacharel em Ciências Biológicas pela UFMS; Especialização em Geografia e Meio Ambiente pela Uniderp; Mestrado e Doutorado em Tecnologias Ambientais pela UFMS. Pesquisadora de Pós-Doutorado na Universidade Guarulhos - UNG.

Debora Aparecida da Silva Santos, Universidade Federal de Mato Grosso. Campus Universitário de Rondonópolis.

Graduada em enfermagem. Doutora em Recuros Naturais (UFCG). Professora Adjunta na UFMT

Luciana Nóbrega, Universidade Federal da Paraíba, Depto de Engenharia de Materiais

Graduada em Química pela Universidade Federal da Paraíba, Mestre em Modelos de Decisão e Saúde pela Universidade Federal da Paraíba (PPGMDS/UFPB) e Doutoranda em Engenharia dos Materiais pela Universidade Federal da Paraíba (PPCEM/UFPB). Atualmente ocupa o cargo de professora no curso de engenharia civil do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, e gestão ambiental no Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia da Paraíba - IFPB. 

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Publicado

2018-09-19

Edição

Seção

Artigos