Arapiraca/AL e Itabaiana/SE, Brasil: apontamentos acerca do processo de industrialização em dois centros regionais

Autores

  • Paul Clívilan Santos Firmino Universidade de São Paulo/USP
  • Lúcia Ferreira Lirbório Instituto Federal de Pernambuco/IFPE

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2018v33n68p201

Resumo

O fenômeno industrial em Arapiraca/AL e Itabaiana/SE tem surgido através de iniciativas locais, características peculiares do povo agrestino. Pode-se dizer que a gênese industrial em Arapiraca está atrelada as atividades rurais, com as casas de farinha e as feiras livres – estas responsáveis pelo surgimento de empresários e comerciantes. Hoje com um parque industrial de destaque, ultrapassa os limites regionais. Em Itabaiana a origem industrial relaciona-se também com as atividades rurais e sua feira, bem como com as olarias. Atualmente os ramos predominantes são o ceramista e as fábricas de carroceria para caminhão. Percebe-se que a transformação para economia de mercado, possibilita analisar o processo industrial que está em implementação e conquistando espaço, mesmo a atividade agrícola ainda tendo grande importância na economia.

Biografia do Autor

Paul Clívilan Santos Firmino, Universidade de São Paulo/USP

Graduado em Geografia (Licenciatura) pela Universidade Estadual de Alagoas/UNEAL, Campus I/Arapiraca (2011). Mestre em Ciências (2015) - Geografia Humana pelo Programa de Pós-graduação em Geografia Humana/PPGH da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/FFLCH da Universidade de São Paulo/USP. Doutorando do Programa de Pós-graduação em Geografia Humana/PPGH da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/FFLCH da Universidade de São Paulo/USP (2017 - atual), linha de pesquisa "Território, Economia e Dinâmicas Regionais". Lecionou no Curso de Geografia Licenciatura na Universidade Federal de Alagoas/UFAL (Campus do Sertão/Delmiro Gouveia) de 2016 a 2018. Lecionou no Curso de Especialização "Educação no Semiárido", UFAL/Campus Sertão. Pesquisador do Núcleo de Estudos Josué de Castro/NEJC/UNEAL. Pesquisador do Laboratório de Geografia Política e Planejamento Territorial e Ambiental/LABOPLAN/USP, onde desenvolve pesquisa na área de Geografia Humana com ênfase em Geografia Econômica, Urbana e Regional, centrando em categorias como Território, Modernidade Técnico-Científica e Globalização.

Lúcia Ferreira Lirbório, Instituto Federal de Pernambuco/IFPE

Possui Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Mestrado em Geografia com ênfase em Desenvolvimento Regional pela UFPE; Doutorado em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP) e Doutorado Sanduíche no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território - Universidade de Lisboa - Portugal,com o aporte financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) através do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE). Desenvolve pesquisas com temas relacionados a Geografia Econômica e Desenvolvimento Regional; Sistema Territorial de Inovação, com destaque para a compreensão da dimensão geográfica na constituição de sistemas territoriais de inovação em países em desenvolvimento.

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Publicado

2018-09-19

Edição

v. 33 n. 68 (2018)

Seção

Artigos

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