A criação de espaços sociais como forma de luta das mulheres artesãs de Alagoas: a experiência da economia solidária
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2018v33n69p139Resumo
Este artigo busca especificar como a economia solidária vem construindo novos espaços para a reprodução social dos trabalhadores no Brasil, essencialmente no estado de Alagoas, evidenciando como possibilidade a superação de uma lógica puramente utilitária que norteia a sociedade vigente. Essa trajetória, ainda que contraditória e difícil de se fazer hegemônica, pode embasar processos conduzem a uma transformação social. Discutir essa perspectiva e evidenciar o contributo da economia solidária implica em dar-lhe o devido espaço, destacando sua importância como experimento social ao constituir práticas alternativas e possibilidades reais de organização diferenciada em um momento em que, mais uma vez, o capitalismo atravessa uma intensa crise. As organizações sociais acionaram ao longo de sua constituição instrumentos pedagógicos, de gestão, de estratégias e de materiais que podem indicar elementos de um novo espaço que se contrapõe e põe em “xeque” o espaço do capital como forma de reprodução destas populações.
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