Co-gestão adaptativa em áreas protegidas: reflexões a partir da estação ecológica de Guaraqueçaba, Paraná

Autores

  • Guilherme Tebet Universidade Federal de Santa Catarina
  • Micaela Trimble South American Institute for Resilience and Sustainability Studies (SARAS) - Uruguay

DOI:

https://doi.org/10.5007/1982-5153.2019v34n73p217

Resumo

Este artigo analisa, a partir do enfoque da co-gestão adaptativa, o conselho consultivo da Estação Ecológica de Guaraqueçaba no Paraná. Para isso foram realizadas entrevistas, questionários, observação participante e análise documental entre 2014 e 2017. Os resultados apontam obstáculos em garantir a participação legitima e efetiva dos diferentes atores sociais, baixo grau de compartilhamento de poder e a baixa articulação vertical com outras escalas institucionais, dificultando a gestão dos conflitos, a transparência na gestão e a adequação da unidade conservação à realidade local.

Biografia do Autor

Guilherme Tebet, Universidade Federal de Santa Catarina

Bacharel em Geografia com Honras ao Mérito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Sistema Costeiros e Oceânicos na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutorando em Geografia pela UFSC. Diretor da ONG socioambientalista Coletivo UC da Ilha.

Micaela Trimble, South American Institute for Resilience and Sustainability Studies (SARAS) - Uruguay

Bacharel e Mestre em ciências biológicas pela Universidad de La República - Uruguay. Phd. em Natural Resources and Environmental Management (University of Manitoba, Canada). Foi pós-doutora e professora adjunto no programa de Sistemas Costeiros e Oceânicos da UFPR, tendo executado projeto de pesquisa pos-doutoral pela Environmental Sustainability Research Centre at Brock University (Canada). Atualmente é pesquisadora vinculada ao South American Institute for Resilience and Sustainability Studies (SARAS) - Uruguay.

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Publicado

2019-12-06

Edição

v. 34 n. 73 (2019)

Seção

Artigos

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