A relação entre temperatura e a infestação pelo mosquito Aedes aegypti, o caso de Montes Claros-MG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2022.e76872

Palavras-chave:

Saúde pública, Mosquito Aedes aegypti, Tempratura de superfície estimada, TSE

Resumo

A proposta deste estudo é examinar a correspondência da infestação pelo mosquito Aedes aegypti, através do Índice Breteau, por bairros, no período entre 2015 a 2017, com a temperatura de superfície estimada (TSE) da cidade Montes Claros-MG. Certas investigações apontam as questões hidroclimáticas como as que mais corroboram para intensificação larvária do inseto proposto. A metodologia consistiu na aquisição e organização dos dados relativos ao Índice Breteau do referido mosquito; a geração da imagem com a temperatura de superfície estimada da cidade; e o exame, com a aplicação da regressão linear múltipla, da associação de tais variáveis. Por meio dos resultados foi verificado que o modelo empregado (p < 0,01 e R² = 0,83) foi significativo, e as variáveis mais explicativas para o Índice Breteau de 2017, sejam - o Índice Breteau de 2016 (p < 0,01) e o desvio-padrão (p < 0,03) das temperaturas. Conclui-se que há ligação entre a maior infestação larvária pelo mosquito Aedes aegypti com as áreas onde existem maiores picos de calor.

Biografia do Autor

Diego de Sousa Ribeiro Fonseca, Instituto de Geociências (IGC), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Graduado em Geografia pela UNIMONTES (2008), Mestre (2012) em Ciências Agrárias - Agroecologia - pela universidade Federal de Minas Gerais. Doutroando em Geografia, pelo Instituto de Geociências da Universidade Fedeeral de Minas Gerais (UFMG).

Ricardo Alexandrino Garcia, Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Geociências (IGC/UFMG).

Professor do departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais; coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia (UFMG). 

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Publicado

2022-09-21

Edição

v. 37 n. 82 (2022): Geosul

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