Clasificación hidrológica de los suelos brasileños utilizando criterios del método del servicio de conservación de suelos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/2177-5230.2025.e86648

Palabras clave:

Método del SCS, Classificación hidrológica de los suelos, Escorrentía Superficial

Resumen

En la determinación indirecta de la escorrentía superficial para el diseño de estructuras de drenaje, el método del Servicio de Conservación de Suelos de los Estados Unidos (SCS, 1972) es ampliamente utilizado en Brasil. El Servicio de Conservación de Recursos Naturales (NRCS, 2007) actualizó los criterios para la clasificación hidrológica de suelos utilizando datos sobre conductividad hidráulica y permeabilidad del suelo. El uso adecuado en Brasil siguió siendo complicado debido a la falta de datos de conductividad. Buscando sortear este problema, este artículo discute los criterios de clasificación propuestos por el SCS y su actualización, además de aplicarlos a 93 perfiles de suelos brasileños, generando una base de datos consolidada que permitirá que el método sea utilizado en todo el país.

Biografía del autor/a

Thaís Fernandes Juste, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia Civil pelo Centro Universitário UniRedentor (2019), com TCC sobre o “Projeto Básico do Contorno Rodoviário do Município de Itaperuna-RJ”, e mestrado em Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), onde desenvolveu a dissertação “Classificação Hidrológica de Solos Brasileiros para o Dimensionamento de Drenagem de Rodovias” (2021). Atualmente, é doutoranda em Engenharia de Defesa pelo IME e cursa especialização no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Engenharia Ferroviária. Sua atuação acadêmica e profissional é voltada para Hidrologia, Drenagem e Geotecnia, com sólida formação em modelagem hidrológica e hidrodinâmica utilizando softwares como HecHMS e HecRAS, além de experiência com mecânica dos solos avançada e geoprocessamento em Q-GIS e ArcGIS, aplicados ao desenvolvimento de soluções para infraestrutura de transportes. Como professora estagiária no IME (2020), adquiriu habilidades para comunicar conceitos complexos ao ministrar a disciplina de Hidrologia, abordando temas como infiltração e águas subterrâneas. Também possui certificações em Macrodrenagem, Drenagem Urbana, Modelagem CFD no OpenFOAM, e conhecimentos em modelagem com Python, sempre alinhando inovação e sustentabilidade para o desenvolvimento de projetos no setor de transportes rodoviário e ferroviário.

Marcelo de Miranda Reis, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia de Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia (1994); mestrado em Mestrado Em Planejamento Energético e Ambiental pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (2001); doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (2009) e Pós-Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de Coimbra - Portugal (2011). Tem experiência nas áreas de Engenharia Civil, com ênfase em Transportes, Recursos Hídricos, Saneamento e Meio Ambiente; de Engenharia de Transportes, com ênfase em Meio Ambiente, Portos e Hidrovias; e de de Engenharia de Defesa com ênfase Energia e Meio Ambiente. Atua principalmente nos seguintes temas: Planejamentos e Gestão Ambiental aplicada aos Transportes; Saneamento Básico; Gestão, tratamento e aproveitamento energético de resíduos; Hidrologia, Hidráulica e Modelagem computacional. Já atuou como Chefe de departamento, Coordenador de Graduação, Coordenador de Pós graduação e, atualmente, é Professor Adjunto e Chefe do Laboratório de Recursos Hídricos, Meio Ambienete e Mudanças Climáticas do Instituto Militar de Engenharia. No curso de graduação em Engenharia de Fortificação e Construção, ministra as disciplinas de Hidrologia, Hidráulica, Saneamento Básico I e Saneamento Básico II, além de orientar trabalhos de tema Dirigido, Iniciação à Pesquisa e Projeto de Final de Curso. No curso de pós-graduação em Engenharia de Transportes ministra as disciplinas de Impactos Ambientais dos Transportes, Obras Hidráulicas e Portuárias, e Drenagem Aplicada à Infraestrutura de Transportes. No curso de pós-graduação em Engenharia de Defesa ministra a disciplina Meio Ambiente e Atividades Militares.

Igor da Silva Rocha Paz, Instituto Militar de Engenharia

Possui graduação em Engenharia de Fortificação e Construção pelo Instituto Militar de Engenharia (2011) e doutorado em Sciences et Techniques de lEnvironnement pela Ecole des Ponts ParisTech (2018). Atualmente é Chefe do Laboratório de Meteorologia Aplicada e Redução de Riscos e Prevenção de Desastres Naturais (LAMP), Professor de Graduação dos Cursos de Engenharia de Fortificação e Construção e de Engenharia Cartográfica, Professor Permanente de Pós-Graduação do Curso de Mestrado em Engenharia de Transportes e dos Cursos de Mestrado e Doutorado em Engenharia de Defesa e Adjunto da Pró-reitoria de Pesquisa, Extensão e Inovação do Instituto Militar de Engenharia (IME). Desde Janeiro de 2020, é Coordenador Institucional Acadêmico-Científico do Programa CAPES/BRAFITEC (Edital n 13/2019, Projeto n 262/20; Edital n 33/2022, Projeto n BRAFITEC-20222236230P; Edital n 10/2023, Projeto n BRAFITEC-20232615521P). E desde Setembro de 2020, é Coordenador Institucional Acadêmico-Científico do Acordo de Cooperação Internacional IME-École des Ponts ParisTech. Desde Janeiro de 2023, é Bolsista de Pesquisa pelo Programa Jovem Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro). Atua principalmente nas áreas de Hidrometeorologia, Instrumentação e Monitoramento para Redução de Riscos de Desastres Naturais, Previsão de chuva a curto prazo, e Sustentabilidade Urbana.

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Publicado

2025-03-25

Número

Sección

Artigos