A reforma financeira chinesa e a abertura externa da década de 1990: os efeitos e a velocidade de recuperação das reformas financeiras e das políticas de reorientação econômica
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2023.e89653Palavras-chave:
Financiamento, Reforma financeira, China, Centralidade FinanceiraResumo
Este artigo tem como objetivo discutir reformas bancárias da década de 1990, que consolidaram o Estado chines e a arquitetura de seu sistema financeiro, estabelecendo um circuito constituído com base na logica finance-investment-saving-funding. Circuito esse que propicia uma elevação do volume dos financiamentos, condicionando o crescimento da indústria e a formação de grandes conglomerados empresariais estatais, entre eles o financeiro. O sistema financeiro mediante volumosos recursos financeiros principalmente via crédito, direcionou o nível de gasto dos agentes e das variáveis reais da economia como produto e emprego. O resultado deste processo é um movimento claro de interesse desse mercado na busca por uma parcela do grande lucro apresentado. Deste modo, conseguiu superar o seu atraso de desenvolvimento, demonstrando ser possível acelerar e melhorar a qualidade do crescimento econômico por meio do desenvolvimento e centralização da intermediação financeira.
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