Prebisch (1949): contestação à teoria econômica convencional e utopia reformadora?
DOI:
https://doi.org/10.5007/2177-5230.2023.e90081Palavras-chave:
Anti-Imperialismo, CEPAL, Teoria Econômica ConvencionalResumo
O presente texto tem como objetivo central contestar interpretações da obra do grande mestre Raul Prebisch. A base argumentativa está fundamentada em pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos, principalmente autores do pensamento econômico latino-americano. Assim, os economistas progressistas e heterodoxos não dominam a teoria econômica convencional. Desse modo, a obra de Raul Prebisch pode ser entendida como uma tentativa não tão anti-imperialista quanto seus seguidores imaginam.
Referências
BARBER, Willian J. – Chile con Chicago: a review essay, Journal of Economic Literature, vol. XXXIII, Nashville: American Economic Association, dezembro de 1995.
CARDOSO, Fernando Henrique & FALETTO, Enzo - Dependência e Desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1970.
CARDOSO, Fernando Henrique - “A Dependência Revisitada”, in As Idéias e Seu Lugar: ensaios sobre as teorias do desenvolvimento, Cadernos CEBRAP no. 33, Petrópolis: Vozes/CEBRAP, 1980-a.
CARDOSO, Fernando Henrique – “A originalidade da cópia: a CEPAL e a idéia de desenvolvimento”, in As idéias e seu lugar: ensaios sobre as teorias do desenvolvimento, Cadernos Cebrap no. 33, Petrópolis: Vozes/Cebrap, 1980-b.
CERQUEIRA, Bráulio Santiago - Considerações acerca dos argumentos analíticos em prol do protecionismo periférico em Prebisch, texto apresentado na jornada Nacional sobre Desenvolvimento, organizada pela UNICAMP, PUC-SP e UFMG, realizada no Rio de Janeiro, entre 30/08/2001 e 01/09/2001
COGEE – Report of the Commission on Graduate Education in Economics, Journal of Economic Literature, vol. XXIX, Nashville: American Economic Association, setembro de 1991.
COLLETTI, Lucio – “Introduction”, in Early Writings of Karl Marx, New York:Penguin / New Left Review (Pelican Marx Library), 1977.
FRIEDMAN, Milton - The methodology of positive economics. in Essays in positive economics, 8a. ed. Chicago: The University of Chicago Press, 1974.
FURTADO, Celso - A fantasia organizada. 5a. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, (Coleção Estudos Brasileiros; v. 89) 1985.
HARDT, Michael & NEGRI, Antonio. – Empire. Cambridge/London: Havard University Press, 2000.
KRUEGGER, Anne O. – “Trade policy and economic development: how we learn”. American Economic Review, vol. 87, no. 1, Nashville: American Economic Association, março de 1997.
LÊNIN, V. I. - O Imperialismo: Fase Superior do Capitalismo (Ensaio Popular), in Obras Escolhidas de Lenine, Tomo 1, São Paulo: Alfa-Omega, 1979.
LÊNIN, W. I. - Contenido económico del populismo y su critica en el libro del Señor Struve: reflejo del marxismo en la literatura burguesa. Escritos Económicos (1892-1899), vol. I, Madrid/Mexico: Siglo Veintiuno, 1974.
MORAES, Reginaldo C. Corrêa de - Celso Furtado: O subdesenvolvimento e as idéias da Cepal. São Paulo: Editora Ática, 1995.
PREBISCH, Raúl – Introdução a Keynes. México: Fondo de Cultura Económica, 1947.
PREBISCH, Raul - O desenvolvimento da América Latina e seus principais problemas, Revista Brasileira de Economia, ano 3, no.3, Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, setembro de 1949.
SILBER, Simão – Política econômica: defesa do nível de renda e industrialização no período 1929/1939, Dissertação (Mestrado), Rio de Janeiro: Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas, 1973.
TRIBE, Keith – Adam Smith: critical theorist?, Journal of Economic Literature, vol. XXXVII, Nashville: American Economic Association, junho de 1999.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.