"REGENDO ESTRANHAS CONTRADANÇAS": QUINTANA E A POESIA COMO RESISTÊNCIA

Autores

  • Carina Marques Duarte UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2009v14n1p102

Resumo

Em 1940, Mario Quintana estreou na literatura com a publicação do livro A Rua dos Cataventos, obra composta de 35 sonetos. O objetivo deste trabalho é, partindo da análise de um corpus que inclui alguns sonetos de Mario Quintana, verificar em que medida a poesia se torna dissonante em relação ao contexto no qual está inserida. Esta dissonância adquire o sentido de resistência ao que oprime o indivíduo – incluindo-se, aí, a ideologia, a barbárie do mundo capitalista e o tempo. Entre as formas que esta resistência pode assumir estão: o exílio em um espaço utópico, a identificação com a infância e um discurso poético que busca valorizar a poesia.

Biografia do Autor

Carina Marques Duarte, UFRGS

É pós-graduanda em Estudos de Literatura na UFRGS. Especialidade: Literatura Brasileira, Portuguesa e Luso-Africanas. Bolsista CAPES. Possui publicações nas seguintes áreas: Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Literatura de Língua Espanhola.

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Publicado

2009-07-22

Como Citar

DUARTE, Carina Marques. "REGENDO ESTRANHAS CONTRADANÇAS": QUINTANA E A POESIA COMO RESISTÊNCIA. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 102–116, 2009. DOI: 10.5007/2175-7917.2009v14n1p102. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2009v14n1p102. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos