Corpos que se abrem para dar à luz
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2010v15n1p327Resumo
Este ensaio propõe pensar questões pertinentes à teoria de Jean-Luc Nancy envolvendo dois contos de Clarice Lispector, dois poemas (um de Manuel Bandeira, outro de Cecília Meireles) e um filme de Alain Resnais. O que se pretende articular em todos os casos são questões como: o sentido, o corpo, a ausência, o toque, a movência do erotismo – buscando nas personagens femininas traços que recusam o corpo como uma verdade absoluta ou como fechamento de sentido, uma vez que as personagens referidas ora se comportam como santas, ora como putas. A partir do texto Noli me tangere, de Jean-Luc Nancy, baseado num episódio bíblico, percebemos que o contato entre Jesus ressuscitado e Maria Madalena não acontece, sendo esta cena o motriz para construirmos uma reflexão acerca do corpus escolhido.
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