Reencantos e Ressignificações no conto de fadas A Moça Tecelã

Autores

  • Maria Helena Touro Beluque Guedes Universidade Federal da Grande Dourados
  • Célia Regina Delácio Fernandes Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2011v16n1p171

Resumo

Este trabalho edifica-se a partir de uma abordagem interdisciplinar entre literatura e psicanálise. O elo entre os saberes e o objeto de análise consiste no conto de fadas contemporâneo de Marina Colasanti, A Moça Tecelã (2001). Nesse conto, buscamos criar possíveis significações com relação ao desenvolvimento humano, trilhando os mesmos caminhos de análise de Bruno Bettelheim (2007), tendo os contos como auxiliadores no enfrentamento de conflitos inconsciente. A partir de tais significações, almejamos ampliar a discussão para alcançar possíveis simbolizações com relação ao tipo de leitor que o conto sugere. Em A Moça Tecelã, vislumbramos a representação da fase adulta, bem como a simbolização de um leitor maduro e, por isso, produtivo. Desse modo, foi possível observarmos relações entre literatura e psicanálise a partir das significações do conto, que dizem respeito à formação de sujeitos-leitores.

Biografia do Autor

Maria Helena Touro Beluque Guedes, Universidade Federal da Grande Dourados

Mestre em Letras. Professora assistente da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados.

Célia Regina Delácio Fernandes, Universidade Federal da Grande Dourados

Doutora. Professora Adjunta da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras da Universidade Federal da Grande Dourados

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Publicado

2011-06-30

Como Citar

BELUQUE GUEDES, Maria Helena Touro; FERNANDES, Célia Regina Delácio. Reencantos e Ressignificações no conto de fadas A Moça Tecelã. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 171–185, 2011. DOI: 10.5007/2175-7917.2011v16n1p171. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2011v16n1p171. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Pesquisadores docentes