Sganzerla Cover
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2014v19n1p158Resumo
Neste artigo, realizo uma leitura do cinema de Rogério Sganzerla, desde o clássico O bandido da luz vermelha até os documentários filmados na década de oitenta, a partir de duas noções centrais: cover e over. Para isso, parto de uma controvérsia com o ensaio de Ismail Xavier, Alegorias do subdesenvolvimento, em que o crítico realiza uma leitura do cinema brasileiro da década de sessenta através do conceito de alegoria; depois releio uma série de textos críticos do próprio Sganzerla, publicados em Edifício Sganzerla, procurando repensar as ideias de “herói vazio” ou “cinema impuro” e sugerindo assim uma nova relação do seu cinema com o tempo e a representação; então busco articular tais ideias com certos procedimentos de vanguarda, como a falsificação, a cópia, o clichê e a colagem; e finalmente procuro mostrar que, no cinema de Sganzerla, a partir principalmente de suas reflexões sobre Orson Welles, a voz é usada de maneira a deformar a interpretação naturalista.
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