Imagens de um corpo poe(ró)tico digitalizado

Autores

  • Adriana Carolina Hipólito de Assis UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2014v19n2p169

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo verificar como o corpo poético erotizado se evidencia nas imagens plásticas de algumas obras do poeta, tradutor e crítico literário brasileiro Décio Pignatari, assim como também colocar em debate a reintegração desse corpo desejante nas mídias a partir da crítica explicitada pelo poeta e ensaísta mexicano Octávio Paz na obra Conjunções e Disjunções (1979). Para tratar desse corpo amor(e)tizado nos deteremos como recorte de corpus de estudo a obra: Poesia Pois é Poesia, de Décio Pignatari (2004). Poéticasque expressam a marca concreta e põem em diálogo imagens advindas da tradução de um corpo digital que se estende (McLuhan), enquanto aparato comunicacional, midiático em confluência à concepção da arte como imagem digitalizada, como corpo sensório, tátil, erotizado. Presenças plásticas, corpóreas que refletem um rosto que sobrevive a própria imagem: um ícone concreto. 

Biografia do Autor

Adriana Carolina Hipólito de Assis, UFSC

Possui graduação em Língua e Literatura Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995) e mestrado em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006). Atualmente é doutoranda em Literatura na UFSC. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura, atuando principalmente nos seguintes temas: corpo, mitopoética, poesia concreta, espaço de ficção, hibridização, textualidade.

Downloads

Publicado

2014-04-11

Como Citar

ASSIS, Adriana Carolina Hipólito de. Imagens de um corpo poe(ró)tico digitalizado. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 169–187, 2014. DOI: 10.5007/2175-7917.2014v19n2p169. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2014v19n2p169. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos