Robinson Crusoé em Foe: Coetzee Lê Defoe com as lentes do pós-colonialismo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2015v20n1p53Resumo
Este estudo consiste na análise de dois importantes romances representativos do gênero narrativa de viagem, a saber, Robinson Crusoé (1719) e Foe (1986), cujos autores, respectivamente Daniel Defoe, no século XVIII, e John Maxwell Coetzee, no século XX, dialogam também ao escreverem na língua de Shakespeare. Partindo desses cruzamentos, busca-se estabelecer, através do comparativismo literário, as relações históricas e textuais entre suas respectivas obras. O romance Foe aparece como uma releitura contemporânea do gênero relatos de viagem, o qual já havia sido desenvolvido em Robinson Crusoé, romance precursor desta categoria temática. Coetzee retoma o clássico tecendo reflexões a respeito do contexto colonialista em que Defoe escrevia. Desse modo, Coetzee lança um novo olhar para o tema sob o enfoque do pós-colonialismo. Tal perspectiva reflete no modo de escritura do texto, de forma que o gênero, reflexo da imagem de uma época, acaba sendo reconstruído, de acordo com a perspectiva pós-moderna.
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