"Otelo" de Shakespeare além das fronteiras da página: uma análise de duas produções fílmicas
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2015v20n2p11Resumo
O objetivo deste artigo é observar e analisar duas produções fílmicas da obra Otelo, de William Shakespeare. A primeira, intitulada Othello, foi dirigida, produzida e estrelada por Orson Welles em 1952, e a segunda, também intitulada Othello, foi dirigida por Oliver Parker, em 1995. O interesse principal do estudo dessas produções é observar - à luz dos princípios de adaptação teatral de Jay Halio (2000), Patrice Pavis (1992), e Allan Dessen (2002) - como cada diretor construiu em suas produções fílmicas o momento da sedução que acontece na Cena III, Ato III, do texto shakespeariano. A análise aponta que duas concepções diferentes, separadas no tempo e no espaço, são capazes de fazer com que a atemporalidade de Shakespeare transcenda e mostra aos espectadores modernos que a capacidade artística humana é capaz de atravessar fronteiras inimagináveis de criatividade e transformar uma grande obra literária em um exímio espetáculo (fílmico ou teatral).
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