A invenção de Hugo Cabret: ilustração e cinema na literatura juvenil
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2016v21n2p145Resumo
Este artigo analisa a obra A invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick (2007), ambientada na Paris de 1930. O objetivo deste estudo é verificar o diálogo verbo-visual na obra, catalogada como juvenil e integrante do acervo de 2013 do Programa Nacional Biblioteca da Escola - PNBE. O livro traz a ficção da história de Hugo Cabret, que perdeu o pai e precisa sobreviver sozinho, ao lado da história de George Méliès, importante cineasta das primeiras décadas do século XX. A narrativa evidencia a vida de Hugo Cabret, que, em meio às dificuldades particulares da adolescência, lida, ainda, com a ausência do pai, a morte de seu tio Claude, seu único parente, a fome, a solidão e a necessidade de construir sua identidade. Destacam-se, dessa forma, três questões: o diálogo verbo-visual; a representação do cinema; a representação da história de George Méliès. Nessa perspectiva, a análise pauta-se, principalmente, em Camargo (2003) e Groppo (2000).
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