Luxúria Dolorosa: Status e Consumismo em American Psycho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2018v23n2p109

Resumo

Em um mundo de constante mudança e progresso material, a busca pelo conforto e conveniência leva a humanidade à produzir e consumir mais e mais. No entanto, o cenário ideal nunca é alcançado pois as mercadorias, bens e serviços são rapidamente substituídos por versões atualizadas. Esse processo causa ansiedade nos indivíduos, deixando-os estagnados em um mundo de luxúria, satisfação e insatisfação. No presente artigo, esse processo é analisado dentro do romance American Psycho de Bret Easton Ellis. Em um retrato da geração yuppie, vivendo na Nova Iorque dos anos 80, o romance oferece um intrigante entendimento da mente consumista. Tal análise parte das percepções dos personagens, especialmente o protagonista, acerca dos bens de consumo, das roupas e também da posição social dos indivíduos dentro daquele cenário.  A premissa teórica principal é o estudo sobre a relação entre status e ansiedade de de Botton. Conclui-se que luxúria é o produto de um arraigado ethos capitalista.

Biografia do Autor

Jefferson de Moura Saraiva, Universidade Estadual de Londrina/Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários

Doutorando no Universidade Estadual de Londrina/Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários.

Publicado

2018-11-09

Como Citar

SARAIVA, Jefferson de Moura. Luxúria Dolorosa: Status e Consumismo em American Psycho. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 109–119, 2018. DOI: 10.5007/2175-7917.2018v23n2p109. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2018v23n2p109. Acesso em: 3 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos